filósofo José Gil |
O filósofo José Gil diz ao programa "Gente
que Conta" que os portugueses deixaram de sonhar.
Quanto ao Governo e ao
Presidente da República estão a milhares de léguas da realidade.
José Gil considera que o Presidente da República e o Governo estão a milhares
de léguas dos cidadãos.
Numa entrevista ao programa "Gente que Conta" o filósofo analisa o atual momento do país.
O ensaísta e professor universitário considera que as recentes manifestações são uma fase.
«Isto para mim é uma fase de um processo que pode ser gravissímo que é um processo de desencadeamento de energias não ordenadas e canalizadas e que pode dar violência»
Para José Gil o Executivo receia «o imprevisível, o que é solto, que não tem ideologia nem discurso ordenado e que pode ser impossível de domar».
«É disso que o Governo tem medo», explica.
O filósofo diz ainda que a direita navega à vista. «Politicamente a direita e o centro direita não tem uma teoria concreta sobre o que se deve fazer», adianta.
Quanto aos portugueses já não podem sonhar:
«Estão a entrar numa mudança da sua mentalidade profunda com o tal paradoxo, da não incrição, do viver em ciclo como a pescada com o rabo na boca, fugir sempre à realidade.
Pela primeira vez o português encontrou a realidade quando lhe retiraram todas as possibilidades.
Ele agora já não tem que sonhar, porque não pode sonhar», afirma o filósofo José Gil.
A entrevista ao filósofo José Gil ao programa Gente que Conta que pode ouvir na TSF depois das 11:00 e diário de noticias
Numa entrevista ao programa "Gente que Conta" o filósofo analisa o atual momento do país.
O ensaísta e professor universitário considera que as recentes manifestações são uma fase.
«Isto para mim é uma fase de um processo que pode ser gravissímo que é um processo de desencadeamento de energias não ordenadas e canalizadas e que pode dar violência»
Para José Gil o Executivo receia «o imprevisível, o que é solto, que não tem ideologia nem discurso ordenado e que pode ser impossível de domar».
«É disso que o Governo tem medo», explica.
O filósofo diz ainda que a direita navega à vista. «Politicamente a direita e o centro direita não tem uma teoria concreta sobre o que se deve fazer», adianta.
Quanto aos portugueses já não podem sonhar:
«Estão a entrar numa mudança da sua mentalidade profunda com o tal paradoxo, da não incrição, do viver em ciclo como a pescada com o rabo na boca, fugir sempre à realidade.
Pela primeira vez o português encontrou a realidade quando lhe retiraram todas as possibilidades.
Ele agora já não tem que sonhar, porque não pode sonhar», afirma o filósofo José Gil.
A entrevista ao filósofo José Gil ao programa Gente que Conta que pode ouvir na TSF depois das 11:00 e diário de noticias
Sem comentários:
Enviar um comentário