É BOM QUE REZE .... |
POVO PORTUGUES SEM FUTURO...... |
VAMOS TODOS TOMBAR !!!! |
QUAL FUTURO ???? |
Professora de passos
assume as Finanças.....
Passos Coelho manteve nome em segredo e Portas foi um dos
últimos a saber.
Por:Paulo Pinto Mascarenhas com
C.R.
Passos Coelho manteve em segredo a saída de Vítor Gaspar e o
nome do novo ministro das Finanças - aliás, ministra - até ao momento da
nomeação.
O CM sabe que a maioria dos membros do Governo desconhecia, até
à hora de almoço de ontem, que a até agora secretária de Estado do Tesouro seria
a nova responsável das Finanças.
O líder do CDS e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo
Portas, que sobe a número dois do Governo, foi um dos últimos a saber.
No Ministério das Finanças, o único representante do CDS, o
secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, só foi informado em
cima da hora. Ao contrário dos outros secretários de Estado: Hélder Rosalino
sabia, assim como Morais Sarmento, que também está de saída do Governo.
Sintoma de mal-estar, a direção centrista recusava-se ontem a
fazer qualquer comentário sobre a nova ministra. É conhecido que os principais
responsáveis da direção do CDS preferiam o atual ministro da Saúde, Paulo
Macedo, que, segundo as nossas fontes, esteve em cima da mesa até domingo.
Porém, segundo o que diz ao CM fonte oficial do gabinete do
primeiro-ministro, Maria Luís Albuquerque foi a "primeira escolha" de Pedro
Passos Coelho. Uma decisão explicada pelo facto de a nova ministra ter desde
sempre "a confiança pessoal e política" do chefe do Executivo. Mais: Albuquerque
"tem experiência e conhecimento, participou em muitos dos encontros do
Eurogrupo, do Ecofin e do Conselho Europeu".
Certo é que o ministro responsável pela comunicação, Miguel
Poiares Maduro, chamou para o primeiro briefing diário do Governo com a
comunicação social alguém que era secretária de Estado de manhã e subiu a
ministra
depois do almoço
depois do almoço
Apesar da carta oficial ao primeiro-ministro, o CM sabe que a
gota de água que levou Gaspar a demitir-se teve a ver com a aprovação pelos
deputados do PSD e do CDS, na Assembleia da República, quinta-feira passada, das
seis propostas do PS "para estimular a economia".
O ministro das Finanças tinha arrasado as medidas como
"despesistas", num documento que enviou no mesmo dia da aprovação às lideranças
dos dois grupos parlamentares da maioria.
QUEM É A NOVA MINISTRA?
Casada, três filhos, Maria Luís Albuquerque será a número
três do Governo
Maria Luís Albuquerque completa 46 anos a 16 de setembro. Casada com um
jornalista - António de Albuquerque - é mãe de três filhos (dois deles gémeos).
É natural de Braga, cidade à qual tem pouca ligação. Aos 9 anos foi viver para Moçambique. O seu pai era comandante da GNR. Em 2011 foi cabeça de lista em Setúbal pelo PSD.
Quase ninguém a conhecia no partido. Foi secretária de Estado do Tesouro e Finanças, mas perdeu uma das pastas na penúltima remodelação.
Demissão de Portas em destaque nos media internacionais
Jornais escreve que demissões colocam em causa capacidade de Portugal para cumprir o acordo com a troika
Por: TVI24 | 2013-07-02 20:37
A tempestade política em Portugal motivada
pela demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas, 24 horas após
a saída do responsável pelas Finanças, mereceu esta terça-feira destaque na
imprensa internacional.
«Demissão de outro ministro português ameaça acabar com o Governo», noticia na sua edição eletrónica do jornal espanhol «El País», que sublinha ser a segunda renúncia em 24 horas, após a saída na segunda-feira do ministro das Finanças Vítor Gaspar.
O diário madrileno sublinha que Portas explicou a sua decisão «irrevogável» num comunicado onde refere que a sua renúncia assenta na decisão do primeiro-ministro em manter a continuidade em política económica ao nomear a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, para a pasta das Finanças.
Já o diário «El Mundo» sublinha que a demissão de Paulo Portas, que «causou surpresa em Portugal» e motivada pela «desconformidade» com a nomeação de Maria Albuquerque para as Finanças «abre a terceira crise ministerial no Governo conservador de Portugal», que em 4 de abril já tinha assistido à demissão do ministro-adjunto e dos Assuntos parlamentares, Miguel Relvas.
Num artigo de fundo onde é concedida mais importância à situação na Grécia, a página na Internet do diário britânico «The Guardian» refere que a demissão de Paulo Portas coloca potencialmente em crise um país que tenta cumprir os termos do resgate de 78 mil milhões de euros «e onde de volta a falar na possibilidade de eleições antecipadas».
«Ironicamente, e de acordo com os media locais, a demissão de Gaspar foi a causa para a partida de Portas, pelo facto de o líder do CDS-PP discordar da nomeação de Maria Luís Albuquerque para o substituir nas Finanças», escreve o diário londrino.
¿«Portugal atingido por segunda demissão», noticia por sua vez o diário britânico especialista em assuntos económicos «Financial Times», enquanto o diário francês «Le Monde» divulga numa pequena notícia uma «nova demissão» no executivo português, já «fragilizado» com a partida na segunda-feira de Vítor Gaspar.
«Apresentei esta manhã a minha demissão [¿]. O meu pedido é irrevogável, escreveu num comunicado o senhor Portas, igualmente chefe do pequeno partido conservador CDS-PP, aliado do Partido social-democrata do primeiro-ministro (¿)», escreve o diário francês.
Já o periódico norte-americano «Washington Post» sublinha que o Governo português está «em risco de colapso» com a partida do ministro dos Negócios Estrangeiros, chefe do partido menor da coligação de centro-direita.
«Apesar de Portas não ter referido se o seu partido vai retirar o apoio ao governo, as demissões colocam em dificuldades no espaço de 24 horas um executivo que se manteve estável durante dois anos», considera o periódico.
«Ministro chave demite-se em Portugal», noticia por sua vez a BBC, que abre com a demissão de Paulo Portas o seu noticiário europeu. O sítio na Internet da cadeia de rádio e televisão britânica recorda que o ex-chefe da diplomacia tinha ficado responsável pela supervisão dos cortes na despesa após a resignação de Vítor Gaspar, e destaca que na carta enviada ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros já tinha sublinhado a sua discórdia «com o plano de austeridade» de Passos Coelho.
«Demissão de outro ministro português ameaça acabar com o Governo», noticia na sua edição eletrónica do jornal espanhol «El País», que sublinha ser a segunda renúncia em 24 horas, após a saída na segunda-feira do ministro das Finanças Vítor Gaspar.
O diário madrileno sublinha que Portas explicou a sua decisão «irrevogável» num comunicado onde refere que a sua renúncia assenta na decisão do primeiro-ministro em manter a continuidade em política económica ao nomear a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, para a pasta das Finanças.
Já o diário «El Mundo» sublinha que a demissão de Paulo Portas, que «causou surpresa em Portugal» e motivada pela «desconformidade» com a nomeação de Maria Albuquerque para as Finanças «abre a terceira crise ministerial no Governo conservador de Portugal», que em 4 de abril já tinha assistido à demissão do ministro-adjunto e dos Assuntos parlamentares, Miguel Relvas.
Num artigo de fundo onde é concedida mais importância à situação na Grécia, a página na Internet do diário britânico «The Guardian» refere que a demissão de Paulo Portas coloca potencialmente em crise um país que tenta cumprir os termos do resgate de 78 mil milhões de euros «e onde de volta a falar na possibilidade de eleições antecipadas».
«Ironicamente, e de acordo com os media locais, a demissão de Gaspar foi a causa para a partida de Portas, pelo facto de o líder do CDS-PP discordar da nomeação de Maria Luís Albuquerque para o substituir nas Finanças», escreve o diário londrino.
¿«Portugal atingido por segunda demissão», noticia por sua vez o diário britânico especialista em assuntos económicos «Financial Times», enquanto o diário francês «Le Monde» divulga numa pequena notícia uma «nova demissão» no executivo português, já «fragilizado» com a partida na segunda-feira de Vítor Gaspar.
«Apresentei esta manhã a minha demissão [¿]. O meu pedido é irrevogável, escreveu num comunicado o senhor Portas, igualmente chefe do pequeno partido conservador CDS-PP, aliado do Partido social-democrata do primeiro-ministro (¿)», escreve o diário francês.
Já o periódico norte-americano «Washington Post» sublinha que o Governo português está «em risco de colapso» com a partida do ministro dos Negócios Estrangeiros, chefe do partido menor da coligação de centro-direita.
«Apesar de Portas não ter referido se o seu partido vai retirar o apoio ao governo, as demissões colocam em dificuldades no espaço de 24 horas um executivo que se manteve estável durante dois anos», considera o periódico.
«Ministro chave demite-se em Portugal», noticia por sua vez a BBC, que abre com a demissão de Paulo Portas o seu noticiário europeu. O sítio na Internet da cadeia de rádio e televisão britânica recorda que o ex-chefe da diplomacia tinha ficado responsável pela supervisão dos cortes na despesa após a resignação de Vítor Gaspar, e destaca que na carta enviada ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros já tinha sublinhado a sua discórdia «com o plano de austeridade» de Passos Coelho.
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