sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

""" GINJINHA das Portas de Santo Antão "" PODERÁ FECHAR AS SUAS PORTAS """ a ginjinha não é de facto ( a perca de mais uma das nossas empresas que foram vendidas quase a preço zero tal como a EDP, CTT REN, ; ESTAS EMPRESAS NÃO DAVAM PERJUIZO ANTES PELO CONTRÁRIO DAVAM MUITO DINHEIRO A PORTUGAL E JÁ FICAMOS SEM ELAS ; POR IDEAL DO GOVERNO COM AS SUAS ( FAMOSAS PRIVATIZAÇÕES ) MAS A GINJINHA É A POPULAR CASA DE LICORES QUE QUALQUER LISBOETA SE HABITUOU A TER ; E COMO ESTÁ VISTO NÃO QUER ABRIR MÃO DELA ... É MUITO BOM QUE O POVO SE MANIFESTE CONTRA AQUILO QUE ACHA INJUSTO SEJA UMA GRANDE EMPRESA OU UMA SIMPLES MAS AMOROSA GINJINHA CENTENÁRIA DE LISBOA !!!!! ....


                                                                               



Ginja sem rival 
A casa fundada por João Manuel Lourenço Cima, em 1870 (data aproximada), continua a servir a ginjinha e o eduardino (licor feito à base de infusão de plantas) sem alterações ou modernices. Das 7h-24h

O senhorio da Ginjinha Sem Rival/Eduardino (Portas Sto. Antão) quer despejá-la até 1 Jul. violando os termos do projecto (aparthotel) aprovado em Maio 2012???!!

Dr. António Costa
Somos a protestar de forma veemente pelo pré-anunciado desaparecimento da ‘licoraria’ Ginjinha Sem Rival/Eduardino, ex-libris da Baixa e do nosso comércio de maior tradição e carácter, sita na Rua das Portas de Santo Antão, nº 7!

Com efeito, segundo fomos informados, o senhorio do prédio terá informado os proprietários daquele estabelecimento da denúncia do respectivo contrato, intimando-os a fecharem as portas da Ginjinha Sem Rival até dia 1 de Julho de 2014, por motivo de obras no edifício para a sua transformação em aparthotel, dando assim seguimento ao projecto de alterações (581/EDI/2011) aprovado pela CML em Maio de 2012.

Mobilização pela Ginjinha nas Portas de Santo Antão

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Uma manifestação de afecto bem maior do que a dimensão da loja deixaria adivinhar. Mais de duas centenas de pessoas compareceram, ontem ao princípio da noite, a uma concentração junto ao número 7 da Rua das Portas de Santo Antão, em defesa da manutenção da Ginjinha Sem Rival. 
 As recentes notícias dando conta do possível encerramento da loja fundada em 1890, por causa de um aviso de denúncia do contrato de arrendamento por parte do senhorio

um fundo imobiliário de capitais russos -, que quer fazer obras e abrir um hotel de apartamentos, lançaram o alarme. O minúsculo e carismático espaço comercial pode ter de encerrar a 1 de Julho, ao abrigo da nova Lei das Rendas, já que os donos do edifício invocam a necessidade de fazer obras.
Apesar de a Câmara Municipal de Lisboa garantir que tais motivos não são válidos, pois a loja estará “na carta de património” da cidade, as dúvidas persistem.

E daí estar a crescer a mobilização em torno da preservação deste estabelecimento tradicional, sobretudo através dos contactos estabelecidos nas redes sociais. “Houve uma convocatória pelo Facebook e, apesar de muita gente dizer que vinha, não se esperava que aparecessem tantos”, confessava ao Corvo um dos elementos dos Tambores da Resistência, colectivo informal de inspiração internacionalista, habitualmente ligado a acções de protesto cívico e que ontem enchia a rua com o rimbombar dos seus instrumentos.

Também ontem ao final da tarde, um pouco antes, durante a reunião pública mensal do executivo camarário, o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, aceitou o repto lançado por Nuno Gonçalves, proprietário da Ginjinha Sem Rival e bisneto do fundador, de mediar o conflito com o senhorio.

 “Estou disponível para reunir ainda esta semana, se for necessário”, afirmou Salgado, depois de repetir as alegadas faltas de legitimidade e de base legal do dono daquele edifício para realizar os pretendidos trabalhos de reabilitação – e o consequente despejo da Ginjinha Sem Rival. “A loja é intocável. O proprietário está a invocar um direito que não tem”, frisou o vereador.

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