SUIÇOS EXPORTAM PARA UE
SERÁ QUE DEVEM CONTINUAR A EXPORTAR ????
queijo suiço ......
Comissária Europeia. Mercado único não pode ter buracos como
queijo suíço
Por Agência
Lusa
publicado em 10 Fev 2014 - 14:02
A partir de agora, o número de autorizações
emitidas para uma estada de estrangeiros na Suíça é limitado por quotas anuais,
com limitações ao reagrupamento familiar, novas regras para benefícios sociais,
autorizações de residência
A comissária europeia da Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane
Reding, alertou hoje a Suíça para as consequências da imposição de restrições à
livre circulação, lembrando que o mercado único “não pode ter buracos”.
“O mercado único não é um queijo suíço.
Não é possível termos um mercado único com buracos”, disse Reding, numa declaração a que a agência Lusa hoje acesso.
“Respeitamos o voto democrático do povo suíço”, sublinhou a comissária, lembrando, no entanto, que “as quatro liberdades – de circulação de pessoas, de bens, de capital e de serviços – não são separáveis”.
A Suíça, que não integra a União Europeia (UE), já tem quotas para entrada de imigrantes fora do espaço comunitário, mas, ao abrigo de um acordo de 1999, permite a livre circulação com a UE.
Os eleitores suíços aprovaram, no domingo, um referendo sobre um endurecimento da política de imigração suíça, que prevê restrições que abrangem cidadãos de países comunitários.
O Governo da federação helvética tem agora três anos para transpor a decisão para a legislação nacional, sob o olhar atento de Bruxelas, avisou Reding.
No domingo, 50,3 por cento dos suíços aprovaram em referendo uma iniciativa denominada “Contra a Imigração em Massa”, proposta pela União Democrática do Centro (UDC), que também restabelece o princípio da preferência pelo trabalhador nacional face ao estrangeiro, que se encontrava abolida para todos os trabalhadores oriundos de algum dos países da União Europeia.
A partir de agora, o número de autorizações emitidas para uma estada de estrangeiros na Suíça é limitado por quotas anuais, com limitações ao reagrupamento familiar, novas regras para benefícios sociais, autorizações de residência.
A iniciativa agora aprovada prevê a revisão nos próximos três anos dos tratados internacionais contrários a estas disposições, uma decisão que afeta, entre outros países, as relações com a União Europeia.
Na Suíça, residem cerca de 250 mil portugueses e lusodescendentes, um número que tem aumentado nos últimos anos devido à crise em Portugal e na União Europeia.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa
“O mercado único não é um queijo suíço.
Não é possível termos um mercado único com buracos”, disse Reding, numa declaração a que a agência Lusa hoje acesso.
“Respeitamos o voto democrático do povo suíço”, sublinhou a comissária, lembrando, no entanto, que “as quatro liberdades – de circulação de pessoas, de bens, de capital e de serviços – não são separáveis”.
A Suíça, que não integra a União Europeia (UE), já tem quotas para entrada de imigrantes fora do espaço comunitário, mas, ao abrigo de um acordo de 1999, permite a livre circulação com a UE.
Os eleitores suíços aprovaram, no domingo, um referendo sobre um endurecimento da política de imigração suíça, que prevê restrições que abrangem cidadãos de países comunitários.
O Governo da federação helvética tem agora três anos para transpor a decisão para a legislação nacional, sob o olhar atento de Bruxelas, avisou Reding.
No domingo, 50,3 por cento dos suíços aprovaram em referendo uma iniciativa denominada “Contra a Imigração em Massa”, proposta pela União Democrática do Centro (UDC), que também restabelece o princípio da preferência pelo trabalhador nacional face ao estrangeiro, que se encontrava abolida para todos os trabalhadores oriundos de algum dos países da União Europeia.
A partir de agora, o número de autorizações emitidas para uma estada de estrangeiros na Suíça é limitado por quotas anuais, com limitações ao reagrupamento familiar, novas regras para benefícios sociais, autorizações de residência.
A iniciativa agora aprovada prevê a revisão nos próximos três anos dos tratados internacionais contrários a estas disposições, uma decisão que afeta, entre outros países, as relações com a União Europeia.
Na Suíça, residem cerca de 250 mil portugueses e lusodescendentes, um número que tem aumentado nos últimos anos devido à crise em Portugal e na União Europeia.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa
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