Os profissionais de Saúde Portugueses são cada vez mais procurados na Europa e resto do Mundo.
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Venho de uma enorme família, humilde, que lutou
para ter o que tem e ser aquilo que é. E isso, reflete-se enormemente na pessoa
que sou hoje. Tive uma educação centrada no “faz aos outros o que gostavas que
te fizessem a ti”, e tenho a bondade do meu avô presente em cada gesto da minha
vida. Sou humana. Muito. Dou imenso daquilo que sou aos que se cruzam na minha
vida. Sou dinâmica, observadora e diria que um pouco perfecionista. Quero sempre
dar o meu melhor. Ambiciosa também. Chatinha por vezes, mas como diria a minha
avozinha “um amor de pessoa”. Durante estes vinte e quatro anos de vida pertenci
a imensos grupos: escuteiros, catequese, acólitos, futebol, voluntariado, campos
de férias… Tinha a minha vida ocupada a 200%… Mas era imensamente feliz nesse
dispensar de energia, de tempo… Ganhei imensa bagagem como pessoa. Conheci
imensas pessoas. Vivi variadas experiências. E tornei-me numa pessoa “apta a
tudo”. E esta aptidão fez-me, aos vinte e dois anos, partir com uma mala de
20Kg, o meu primeiro bilhete de avião e o destino Paris, sem ter qualquer tipo
de proposta de trabalho. Tinha apenas o desejo de vingar no meio destes avec’s,
como lhes chamava, a ambição de me superar a mim mesma, num enorme desafio que
seria: Procurar emprego numa das capitais europeias, e posto isso, VIVER numa
capital como Paris. Superei-me… Como tantos milhares (milhões?) de portugueses
se superam em emigração.
Lusa
Cerca de 90 por cento dos enfermeiros recém-licenciados pedem para emigrar
Nos últimos dois anos, cerca de 90 por cento dos enfermeiros recém-licenciados em Portugal manifestaram a intenção de deixar o país. O número é avançado à Antena 1 pela Ordem dos Enfermeiros com base no número de pedidos de declarações que são necessárias para trabalhar no estrangeiro.
Se pensarmos que cerca de 300 enfermeiros se aposentam por ano, estamos com um equilíbrio negativo”, explica.
Para além disso, nos últimos dois anos houve cada vez mais enfermeiros com experiência a emigrar, nomeadamente especialistas.
“Estamos a doar mão de obra qualificada quando nós próprios temos falta dela”, remata.
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, afirma em entrevista à Antena 1 que abandonam o país 2.800 dos três mil enfermeiros que são formados todos os anos. “Se pensarmos que cerca de 300
enfermeiros se aposentam por ano, estamos com um equilíbrio negativo”, explica.