SABEDORIA |
MANIFESTAÇÃO GRISALHA |
A VIDA É BELA SEMPRE |
Os reformados e pensionistas viram os seus rendimentos brutalmente reduzidos nos últimos anos.
São chamados a pagar os custos duma crise para a qual em nada contribuíram.
O seu rendimento disponível cai por via da redução do valor das pensões, da tributação por IRS, do aumento do IVA e do preço dos transportes ou até da introdução de portagens nas SCUT.
O reequilíbrio das finanças públicas jamais se deveria fazer à
custa dos mais idosos.
É inquestionável que o estado tem que reequilibrar as
suas contas. Se a coleta anda na ordem dos sessenta mil milhões e a despesa nos
setenta, tem de se tapar este gigantesco buraco.
Mas antes de atacarem os
rendimentos dos reformados e pensionistas,
os governos têm de reduzir a despesa
com as famigeradas parcerias público-privadas; devem ainda diminuir o custo dos
juros da dívida pública, que orçam em muitos milhares de milhões; impõe-se ainda
a eliminação de despesa pública inútil como subsídios a fundações-fantasma; e a
redução de custos exagerados, como o de rendas imobiliárias de favor que o
estado paga um pouco por todo o País. Carente de receita, o estado deve ainda
tributar de forma justa o património dos especuladores imobiliários, isento de
IMI e de IMT porque titulado em fundos de imobiliário fechados.
Estas seriam
algumas das medidas a tomar, muito antes de penalizar os mais idosos. O que se
deve evitar a todo o custo.
Por regra, os rendimentos dos mais idosos deverão ser
intocáveis. Em primeiro lugar, porque é um direito que lhes assiste. Em segundo,
porque não se pode alterar a previsibilidade económica do quotidiano de quem tem
mais de setenta ou oitenta anos. É cruel, e a crueldade é socialmente
inadmissível na nossa matriz civilizacional, em que uma das maiores conquistas é
exatamente o aumento da esperança média de vida e o envelhecimento com
tranquilidade e em condições mínimas de conforto.
Uma sociedade não pode colocar os velhos na posição de culpados
por não terem morrido mais cedo. O respeito pelos mais velhos é uma questão até
de sobrevivência da civilização. Pois numa sociedade em que os velhos não têm
presente, os jovens sabem que não terão futuro.
PAULO DE MORAIS,
UM HOMEM JOVEM MAS QUE PARECE SÉRIO E FRONTAL,
É DAS POUCAS PESSOAS QUE VAI GRITANDO SEM MEDO , TODAS AS ATROCIDADES QUE SE VÃO PASSADO NESTE PORTUGAL ....
OS PORTUGUESES PRECISAM DE MAIS HOMEM E MULHERES EM QUEM CONFIAR , E DE ALGUM MODO PROGRAMAR FORMAS DE LUTA QUE NOS TIREM DESTE ATOLEIRO EM QUE OS POLÍTICOS NOS METERAM ....
A DÍVIDA SOBERANA
NÃO É DO POVO, POIS NÃO FOI O POVO QUE A CRIOU , MAS SIM TODOS OS POLÍTICOS E CORRUPTOS DESTE POBRE PAIS.....
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