domingo, 9 de junho de 2013

""" Jaques Delors """ O EX- PRESIDENTE DA COMISSÃO EUROPEIA """ esteve numa conferência em Portugal ; ""E DECLAROU-SE IMPRESSIONADO COM O ENORME DESENCANTO DOS PORTUGUESES E A FORMA COMO O DESENHO DO MEMORANDO DA TROIKA ESTÁ A SER APLICADO EM PORTUGAL !!!! ....



                                                             
JAQUES DELORS
EX- PRESIDENTE DA
COMISSÃO EUROPEIA 

AFIRMA DELORDS :

Por:Medeiros Ferreira, Professor Universitário

Quando aqui escrevi, sábado, ser "provável que o FMI se venha a escusar a participar em novos resgates no âmbito da troika", ainda nada constava sobre o relatório dessa instituição, no qual se descrevem os erros cometidos na Grécia desde 2010.
 Desse balanço negativo constará a "inexistência de uma divisão clara de trabalho" entre os seus membros, críticas às prioridades da Comissão Europeia e à ausência de poderes por parte do BCE. Em suma, os serviços do FMI inclinar-se-iam para um modelo de trabalho em cooperação com o Banco Mundial, mais experiente em medidas para o crescimento. Está preparado o caminho para a redução da presença do FMI na zona euro, como antevejo.
A Comissão Europeia reagiu mal às críticas do FMI, mas deve tomar boa nota do que se anuncia de Washington. Por coincidência, Jacques Delors proferiu neste contexto uma conferência na Gulbenkian. Antes de ele falar, Artur Santos Silva traçou a história quantitativa dos infortúnios da virtude financeira do Memorando de Entendimento aplicado à sociedade portuguesa. O desenho impressionou o ex-presidente da Comissão, que se deu conta do enorme desencanto dos portugueses, ativos ou desempregados, com a "Europa castigadora", expressão do próprio. Esse desencanto contrastava, constatou, com as expectativas do processo inicial de integração europeia de Portugal que sumariou melhor do que muitos analistas nacionais, desde o pedido de adesão plena às ajudas de pré-adesão, tão esquecidas por todos, e que se destinavam à indústria e ao setor dos bens transacionáveis. A entrada deu-se em clima de esperança e de crescimento, até tudo se ter diluído no projeto da moeda única. Como se perdeu todo esse élan na última década?
Embora Delors seja um dos imprudentes autores da prioridade dada à moeda no quadro do mercado único, na Gulbenkian afirmou que se devia ter esperado mais uns anos antes de a lançar. Delors propõe-se melhorar as características da zona euro introduzindo um fundo de coesão, com recursos próprios, capaz de socorrer países em dificuldade sem passar pelo orçamento dos Estados.
Embora a real solução esteja na alteração dos estatutos do BCE, Delors aponta uma via melhor do que as atuais. Sem se retomar o tema da coesão não há euro estável.

POIS : 

ELES COMEÇAM A DIZER QUE ERRARAM  !!!!! ...

MAS QUEM SE LIXA É O POVO TRABALHADOR DESTE PAISES !!!!!.....

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