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Infelizmente, depois de Thabo Mbeki, sucessor de Mandela na
presidência, Jacob Zuma encarregou-se de enterrar de vez a obra do fundador.
A
África do Sul de hoje é uma das chamadas economias emergentes, mas dificilmente
pode considerar-se um país em progresso no tocante a justiça social e
desenvolvimento cultural.
Se olharmos para as atuais revoltas no Brasil, podemos ver,
talvez, o rosto do país de Mandela quando ele já cá não estiver. Os muito
badalados progressos do Brasil pós-Lula da Silva são melhor retratados pelos
infindáveis escândalos de corrupção que legou a Dilma do que pelo PIB. Aliás, os
habituais índices de desenvolvimento não medem o mais importante: o aumento
efetivo do bem-estar dos cidadãos. Por isso, o que os brasileiros pedem hoje é o
que os sul-africanos acabarão por pedir, com ou sem aumento do PIB.
biografia:
Nelson Rolihlahla Mandela
nasceu a 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da Africa do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do PRÉMIO NOBEL DA PAZ de 1993 e Paida Pátria da
moderna nação sul-africana.
Até 2009 havia dedicado
67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e
prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul
livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional de Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a
luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.
Nascido numa família de
nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a
ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a
capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando
do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem
advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta,
acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o
prisioneiro mais famoso do mundo, após o
qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela
refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.
Criticado muitas vezes
por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano a
figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de
conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.7
Foi o mais poderoso
símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No
dizer de Ali Abdessalam Treky, Presidente da Assembleia Geral das Nações Únidas, "
UM DOS MAIORES LIDERES MORAIS E POLÍTICOS DO NOSSO TEMPO.
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