LAGARDE |
Por:Ricardo Ramos com agências
Magistrados e elementos da divisão de crimes financeiros da
polícia francesa realizaram ontem buscas na casa de Paris da diretora geral do
Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
As diligências estão relacionados com o ‘caso Bernard Tapie’,
em que ex-ministra francesa das Finanças é suspeita de ter beneficiado o
conhecido empresário e apoiante do então presidente Nicolas
Sarkozy.
"Christine Lagarde não tem nada a esconder. Esperamos que estas buscas ajudem a descobrir a verdade e a exonerar a minha cliente de qualquer suspeita", afirmou o advogado da diretora--geral do FMI, Yves Repiquet. Lagarde não estava em casa na altura das buscas, adiantou.
A antiga ministra francesa das Finanças é suspeita de ter lesado o Estado em 2007, ao enviar para arbitragem privada o caso judicial que opunha o antigo banco estatal Crédit Lyonnais ao empresário Bernard Tapie, ex-presidente do Olympique de Marselha, o qual se arrastava nos tribunais desde 1993 (ver caixa).
Os críticos acusam Lagarde de ter ignorado os conselhos de vários especialistas que eram contra a arbitragem privada do caso, até porque os tribunais já tinham deliberado a favor do Estado francês em primeira instância. Os mesmos críticos alegam que Lagarde terá agido a mando do presidente Sarkozy, amigo de longa data de Tapie.
O painel de arbitragem acabou por deliberar a favor do empresário, condenando o Estado a pagar uma indemnização de 285 milhões de euros, acrescidos de juros de mora, perfazendo um total de 400 milhões de euros. Lagarde recusou recorrer da decisão, o que só veio confirmar as suspeitas dos seus detratores.
Para já, o cargo de Lagarde no FMI não está em risco porque não foi acusada de qualquer crime.
"Christine Lagarde não tem nada a esconder. Esperamos que estas buscas ajudem a descobrir a verdade e a exonerar a minha cliente de qualquer suspeita", afirmou o advogado da diretora--geral do FMI, Yves Repiquet. Lagarde não estava em casa na altura das buscas, adiantou.
A antiga ministra francesa das Finanças é suspeita de ter lesado o Estado em 2007, ao enviar para arbitragem privada o caso judicial que opunha o antigo banco estatal Crédit Lyonnais ao empresário Bernard Tapie, ex-presidente do Olympique de Marselha, o qual se arrastava nos tribunais desde 1993 (ver caixa).
Os críticos acusam Lagarde de ter ignorado os conselhos de vários especialistas que eram contra a arbitragem privada do caso, até porque os tribunais já tinham deliberado a favor do Estado francês em primeira instância. Os mesmos críticos alegam que Lagarde terá agido a mando do presidente Sarkozy, amigo de longa data de Tapie.
O painel de arbitragem acabou por deliberar a favor do empresário, condenando o Estado a pagar uma indemnização de 285 milhões de euros, acrescidos de juros de mora, perfazendo um total de 400 milhões de euros. Lagarde recusou recorrer da decisão, o que só veio confirmar as suspeitas dos seus detratores.
Para já, o cargo de Lagarde no FMI não está em risco porque não foi acusada de qualquer crime.
POIS !!!!.....
Sem comentários:
Enviar um comentário