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| UE |
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| MEDEIROS FERREIRA |
O voto está em alta na França, Grécia e Sérvia, e, em breve, na puritana mas
deficitária Holanda. As eleições em França e na Grécia trouxeram novidades e
consequências que terão de ser tidas em conta, por muito que isso inquiete e
incomode o situacionismo estéril do momento.
A vitória de Hollande, no termo do primeiro mandato de Sarkozy,
não só retoma a herança de Mitterrand como derrota um personagem que se demitiu
do papel da França na Europa. Essa vitória vale por si, pelas ideias que
transporta e pelo que a França representa ainda no Mundo. O novo PR vai obrigar
a alterações na agenda das cimeiras europeias. Os temas de uma maior coordenação
económica para o crescimento e a coesão, a procura de novas formas de
financiamento dos projectos comunitários, a reactivação do papel dos fundos
estruturais adormecidos e a procura de mais recursos financeiros providenciados
pelo BCE e BEI estarão de uma forma realista em cima da mesa. E tudo isso
interessa positivamente à sociedade portuguesa. Mais: a derrota de Sarkozy era o
pretexto por que muitos ansiavam para desfazer a dogmática da austeridade
punitiva sem antídotos. Mesmo alguns governos conservadores como o espanhol vão
aproveitar o ensejo para recentrar as suas políticas nacionais e europeias em
modalidades mais propícias, com outro tempo e flexibilidade.
Não será esse imediatamente o caso do governo de Passos Coelho,
arvorado em corte na aldeia do reinado de Merkel, a única. A maioria PSD-CDS nem
aproveitou a mão estendida do PS para se juntar desde já às propostas de um acto
adicional que serão negociadas a nível europeu em breve. Vai ter de ir a reboque
das conversações do eixo Paris-Berlim.
Quanto à Grécia, o voto de protesto foi claro e precisa de uma
resposta inteligente por parte dos partidos do sistema, que pode ser dada no
quadro parlamentar. Os que anunciam a chegada dos coronéis a Atenas estão é a
chamá-los para outros países. Infelizes foram ainda as declarações de Durão
Barroso ao reafirmar a sua actual dogmática e ao querer impor as aquisições do
‘statu quo ante', ultrapassando as suas competências de guardião do interesse
geral comunitário. Ora o que conta são as próximas cimeiras europeias
GOSTO DE LER AS OPINIÕES DESTE SENHOR ....
NA VERDADE A NOSSA EUROPA ( UE ) ESTÁ A CADA DIA MAIS COMPLICADA ???
VEREMOS AMANHÃ A REUNIÃO DE ( G 8 ) ???...
ERA MUITO BOM PARA O MUNDO QUE ESTES SENHORES RESOLVESSEM O PROBLEMA ECONÓMICO E SOCIAL DA ""TÃO ESQUECIDA GLOBALIZAÇÃO E DO TÃO MAL APLICADO O SEU ""PROTECCIONISMO ""
O OCIDENTE NÃO RESOLVE A SUA SITUAÇÃO ECONÓMICA ENQUANTO NÃO HOUVER ALTERAÇÕES NA "" LEI DA GLOBALIZAÇÃO ""!!!..
VÁ LÁ SENHORES CAPITALISTAS DOS MERCADOS FINANCEIROS :
ABRAM MÃO DE TÃO ELEVADOS LUCROS E DEIXEM DE EXPLORAR O POVO TRABALHADOR DE TODO O MUNDO !!!..
É SEM DÚVIDA ,AQUI QUE RESIDE A ""FAMIGERADA "" CRISE DO OCIDENTE !!!!...
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