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Torres Vedras
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PALEONTÓLOGOS
paleontólogos descobrem
Paleontólogos descobrem jazida rara de fósseis em Torres Vedras
Publicado ontem às 11:25
A Sociedade de História Natural de Torres
Vedras anunciou hoje a descoberta no concelho de uma jazida rara de fósseis, que
inclui pelo menos dois dinossauros de espécies diferentes e outros
animais.
Pedro Mocho, paleontólogo da Sociedade de História Natural de Torres Vedras e
da Universidade Autónoma de Madrid, explica que é uma jazida particularmente
rara «de encontrar fora de desertos, por o território estar habitado»
O especialista disse ainda que, no local, há «fósseis de várias espécies de dinossauros, entre outros animais, como tartarugas, peixes, crocodilos e plantas», tendo os mais antigos vivido há cerca de 150 milhões de anos.
De acordo com Pedro Mocho «a hipótese mais provável é ter existido algum evento sedimentar que causou um deslizamento de terras ou cheias, que permitiram que aqueles fósseis fossem ali parar numa altura em que alguns deles eram de carcaças de animais em decomposição, porque os ossos não estão em articulação».
Numa área de 100 metros quadrados que ainda pode vir a ser alargada, os paleontólogos pensam ter descoberto fósseis pertencentes a «um grande saurópode (herbívoros de grande porte conhecidos pela cauda e pescoço compridos), que ainda não foi identificado em Portugal».
A existência de vértebras dorsais com espinhas dorsais leva os especialistas a encontrar semelhanças com dinossauros já identificados no território norte-americano.
O especialista disse ainda que, no local, há «fósseis de várias espécies de dinossauros, entre outros animais, como tartarugas, peixes, crocodilos e plantas», tendo os mais antigos vivido há cerca de 150 milhões de anos.
De acordo com Pedro Mocho «a hipótese mais provável é ter existido algum evento sedimentar que causou um deslizamento de terras ou cheias, que permitiram que aqueles fósseis fossem ali parar numa altura em que alguns deles eram de carcaças de animais em decomposição, porque os ossos não estão em articulação».
Numa área de 100 metros quadrados que ainda pode vir a ser alargada, os paleontólogos pensam ter descoberto fósseis pertencentes a «um grande saurópode (herbívoros de grande porte conhecidos pela cauda e pescoço compridos), que ainda não foi identificado em Portugal».
A existência de vértebras dorsais com espinhas dorsais leva os especialistas a encontrar semelhanças com dinossauros já identificados no território norte-americano.
Por esse motivo, a jazida torna-se também importante para melhor compreender
a história evolutiva e a dispersão dos dinossauros durante o Jurássico Superior
entre Portugal e a América do Norte, cujos continentes estariam muito
próximos.
Nas escavações que terminaram na segunda-feira, os cientistas escavaram ainda fósseis de ornitísquios, dinossauros herbívoros conhecidos por terem espigões na cauda e planas no dorso, ainda dentes de dinossauros carnívoros terópodes e ossos do tronco e vértebras dorsais de outros dinossauros, ainda por determinar.
A jazida, onde já se realizaram campanhas em 2003 e 2011, localiza-se na freguesia de São Pedro da Cadeira, num terreno agrícola, cujo proprietário encontrou há uma década um osso e contactou a Sociedade de História Natural para o estudar.
Em julho e agosto, o paleontólogo integrou ainda uma equipa internacional, liderada pelo argentino Luis Chiappe e organizada pelo Dinosaur Institute do Natural History Museum of Los Angeles County, que esteve a realizar uma campanha de escavações de dinossauros saurópodes no deserto dos estados norte-americanos de Utah e do Novo México.
Nas escavações que terminaram na segunda-feira, os cientistas escavaram ainda fósseis de ornitísquios, dinossauros herbívoros conhecidos por terem espigões na cauda e planas no dorso, ainda dentes de dinossauros carnívoros terópodes e ossos do tronco e vértebras dorsais de outros dinossauros, ainda por determinar.
A jazida, onde já se realizaram campanhas em 2003 e 2011, localiza-se na freguesia de São Pedro da Cadeira, num terreno agrícola, cujo proprietário encontrou há uma década um osso e contactou a Sociedade de História Natural para o estudar.
Em julho e agosto, o paleontólogo integrou ainda uma equipa internacional, liderada pelo argentino Luis Chiappe e organizada pelo Dinosaur Institute do Natural History Museum of Los Angeles County, que esteve a realizar uma campanha de escavações de dinossauros saurópodes no deserto dos estados norte-americanos de Utah e do Novo México.
Lusa
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