Na ONU, Dilma pedirá articulação para solucionar crise econômica
Atualizado em 21 de setembro, 2011 - 06:35 (Brasília) 09:35 GMT
A presidente Dilma Rousseff pedirá nesta quarta-feira, ao discursar na abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU, uma articulação entre os países para superar a crise econômica global.
Segundo um diplomata que teve acesso a um esboço do texto, Dilma deve ainda expressar apoio aos anseios de povos do norte da África e do Oriente Médio, protagonistas da chamada Primavera Árabe, que se mobilizaram em favor de mais abertura política e liberdades individuais.
Dilma será a primeira mulher a discursar na abertura do evento, a cargo do Brasil desde a 1ª Sessão Especial da Assembleia, em 1947. À época, coube ao diplomata brasileiro Oswaldo Aranha o discurso inaugural da sessão, tradição que se manteve desde então.
O discurso de Dilma também representará sua estreia na Assembleia Geral e ocorrerá na véspera da primeira viagem oficial da presidente à Europa. Ela deve passar os dias 4 e 5 de outubro em Bruxelas durante a Europalia, festival de artes que nesta edição homenageará o Brasil. Em seguida, deve ir à Bulgária, país onde seu pai nasceu, e à Turquia.
Críticas
Em sua fala na ONU, segundo o diplomata, Dilma deve criticar a forma como os países mais afetados pela crise econômica têm tratado a questão.
Em agosto, durante a cerimônia de lançamento da nova política industrial do governo, ela afirmou que a persistência da crise internacional era gerada pela "insensatez, incapacidade política e supremacia de ambições regionais ou corporativas de alguns países".
"O Brasil tem condições de enfrentar essa crise, mas não pode se declarar imune a seus efeitos", afirmou a presidente.
O governo teme que a longa duração da crise afete o ciclo de crescimento do país, de cujo vigor depende para implantar suas políticas sociais.
Em seu discurso, a presidente também saudará a Primavera Árabe. Desde janeiro, uma onda de manifestações populares no norte da África e no Oriente Médio levou à queda dos governos da Tunísia, Egito e Líbia. Os manifestantes exigem mais liberdades políticas e civis, bem como reformas econômicas que reduzam as assimetrias sociais em seus países.
250 -MLHÕES DE DESEMPREGADOS NO MUNDO
14 - MILHÕES DE DESEMPREGADOS NOS ESTADOS UNIDOS
44 - MILHÕES DE DESMPREGADOS NOS ESTADOS UNIDOS DA EUROPA
QUAL É A LUZ PARA ESTA ENCRUZILHADA ???
O POVO DO MUNDO ANDA CONFUNDIDO E COM MUITO MEDO !!!!
COMO É QUE OS POLITICOS MUNDIAIS RESSOLVEM ESTE GRAVE CONFLITO MUNDIAL!!
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