sexta-feira, 27 de setembro de 2013

" """" O VOTO É UMA ARMA , E EU NÃO SABIA !!!!...... VAMOS TODOS VOTAR ( A FAVOR DO POVO TRABALHADOR ) (( CUIDADO QUE HÁ MUITOS ANOS ANDAMOS A VOTAR SÓ PARA ENCHER A (( PANÇA A BANDIDOS )) !!!!!...


                                                                               

O VOTO É A ARMA DO POVO

VOTA BEM EM FAVOR

DO POVO TRABALHADOR

O VOTO É UMA ARMA E EU NÃO SABIA !!!!! ....

o VOTO é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
de pontaria

há VOTE por interesse
há quem VOTE por VOTAR
há quem faça profissão
de combater a VOTAR
e há quem VOTE de pantufas
para não perder o lugar

o VOTO é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
de pontaria

O faduncho choradinho
de tabernas e salões
semeia só desalento
misticismo e ilusões
VOTO mole em letra dura
nunca fez revoluções

o VOTO é uma arma
(contra quem?)
Contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
de pontaria

Se tu VOTAS a reboque
não vale a pena VOTAR
se vais à frente demais
bem te podes engasgar
o VOTO só é arma
quando a luta acompanhar

o VOTO é uma arma
contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
de pontaria


Uma arma eficiente
fabricada com cuidado
deve ter um mecanismo
bem perfeito e oleado
e o canto com uma arma
deve ser bem fabricado


o VOTO é uma arma
(Contra quem camaradas?)
Contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
de pontaria

o VOTO é uma arma
contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
o VOTO é uma arma
contra a burguesia




Para quem viveu o 25 de Abril, as vozes dos nossos cantores de intervenção continuarão sempre vivas como suaves e doces memórias dos tempos da Revolução. No entanto perdeu todo o sentido para quem nasceu depois. É necessário e um dever nosso continuar a ouvir e a recordar estes cantores, não apenas em efemérides, mas procurando corrigir a ausência de uma ponte de ligação à geração que se seguiu ao 25 de Abril, que alguém esqueceu de construir. Estas vozes continuam votadas ao esquecimento e a situação é bem mais grave que no período salazarista. Agora não é devido à censura mas sim a uma enorme ingratidão manifestada numa amnésia colectiva que precisamos combater.


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