Os câmara boys
por : Paulo Morais As câmaras municipais são as maiores agências deemprego do pais
A integração de "boys" partidários nos quadros de pessoal das
câmaras e empresas municipais é regra e, com a aproximação da data das eleições
autárquicas, adivinha-se um despautério de admissões e nomeações em catadupa.
Esta situação é particularmente expressiva no que diz respeito
aos dirigentes que, nas juventudes partidárias, organizam as campanhas
eleitorais e arregimentam votos. Uma vez instalados nos seus "tachos", continuam
por norma a trabalhar ao serviço dos partidos, mas remunerados à custa dos
municípios. Ao longo dos últimos anos, este fenómeno agravou-se de tal forma que
algumas empresas municipais mais parecem sedes partidárias dissimuladas.
Contudo, é nos municípios mais pequenos, alguns com apenas
quatro ou cinco mil eleitores, que este problema se torna ainda mais grave e
dramático no plano social. Nesses municípios, a obtenção de um qualquer emprego,
ou a promoção numa função, depende quase exclusivamente do presidente de câmara
local. Isto porque o maior empregador no concelho é a câmara; o segundo maior é,
por regra, a misericórdia local ou alguma instituição de solidariedade, que atua
em conúbio com o poder autárquico. Segue-se-lhes a administração central
descentralizada, de forte dependência política, ou eventualmente uma empresa de
média dimensão… amiga da câmara. Com esta estrutura de emprego, só o presidente
de câmara e os caciques que dele dependem conseguem atribuir empregos que, em
regra, beneficiam afilhados e familiares do presidente, os militantes do partido
e os apaniguados das redes clientelares. Claro que a sua seleção raramente
resulta do seu currículo ou das suas competências.
Estas práticas reiteradas, nomeadamente nos pequenos concelhos
do interior, consolidam, na maioria do território nacional, a ideia de que o
estudo, a formação e o esforço de nada adiantam. Fazem vingar a tese de que a
qualidade do desempenho é irrelevante para ocupar um qualquer cargo. A qualidade
não constitui critério de escolha de colaboradores, ou de progressão nas
carreiras. A estrutura de recursos humanos está invertida. O profissionalismo
foi dizimado pelo clientelismo.
ISTO É A POLITICA EM PORTUGAL !!!!......
CHOURIÇOS : CHOURIÇOS : CHOURIÇOS .....
CACIQUES ; CACIQUES ; CACIQUES.....
E NAS JUNTAS DE FREGUESIA ????
OS PRESIDENTES DE JUNTA QUE EM ALGUMAS AUTARQUIAS ATÉ TÊM UM CHORUDO
PACOTE ,SÃO TÃO ESTÚPIDOS QUE NEM O ORÇAMENTO SABEM ANALISAR ????
É SÓ RIR ..... ASSISTIR AQUELA INUTILIDADE E MEDIOCRIDADE !!!!!....
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