""TUA""PATRIMÓNIO MUNDIAL UNESCO |
CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM.... |
PAULO MORAIS |
Tua
A Barragem do Tua destrói o Douro para rentabilizar um negócio de ventoinhas.Por:Paulo Morais, Professor Universitário
A construção da Barragem do Tua será trágica para Portugal.
Coloca em causa esse património milenar que é o Douro, além de que
economicamente é um investimento desastroso para o País. Mas como interessa à
EDP, que é um verdadeiro estado dentro do estado, provavelmente irá mesmo
avançar.
Ao permitir que se coloque em risco a marca Douro Património
Mundial, o governo português envergonha-nos na comunidade internacional.
Portugal é referenciado como um dos países que desdenham ou destroem património,
como os talibans que no Afeganistão destroçaram os Budas gigantes, ou até como o
Mali, onde se demoliram templos milenares. Com a construção da Barragem do Tua,
permite-se a depreciação patrimonial duma região demarcada, aliena-se procura
turística de altíssima qualidade, desvaloriza-se o Vinho do Porto.
Inexplicavelmente, os dirigentes políticos que tantas medidas justificam a troco
duma imagem externa positiva de Portugal ficam mudos e quedos perante esta
atrocidade.
Ainda por cima, todo este prejuízo é provocado por um negócio
calamitoso. A Barragem do Tua é energeticamente inviável, pois a sua capacidade
permite a produção hidroeléctrica num reduzidíssimo período anual de pouco mais
de um mês. No restante, a actividade predominante deste equipamento será a
bombagem de água, com recurso a energia eólica. Esta será subsidiada, paga por
todos os consumidores através do défice tarifário incluído na factura de cada
lar. Servindo apenas para gerar lucros milionários para a EDP e seus parceiros
das eólicas, a Barragem do Tua destrói o Douro para rentabilizar um negócio de
ventoinhas.
A decisão de José Sócrates de construir esta hidroeléctrica foi
desastrosa. E desastrosa a atitude de Passos Coelho por não ter cancelado todo o
projecto.
Até Guterres, conhecido como um governante hesitante, mostrou
mais determinação. Impediu a Barragem do Côa, justamente por razões patrimoniais
bem menos gravosas do que as que justificam o cancelamento imediato da
construção do Tua. No seu tempo, bem ou mal, era o governo que decidia sobre os
interesses do País. Hoje parece ser a EDP a decidir sobre a vontade do governo.
COMENTÁRIO VOTADO
Concordo com esta magnífica chamada de atenção para as pessoas que gostam de
Portugal. Claro que sim a EDP é o governo de Portugal. Será que subsidia os
políticos?será q os interesses pessoais dos governantes estao
EDP?"
Henrique De Pina Cardoso
E EU DIGO : ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA QUE É NOSSO !!!!....
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