quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

""" Raquel Tavares """ canta o fado """Deste-me um Beijo e Vivi"""- Fado : Patrimônio da Humanidade



Deste-me um beijo e vivi
Na força que veio de ti
Encontrei a fé perdida
Negando o barro e o mito
O meu corpo feito grito
Pediu à vida mais vida

Acontecemos um só
Sob a luz dum mesmo sol
Cores do mesmo matiz
Razões de uma só razão
Pedaços do mesmo chão
Troncos da mesma raíz

Dá-me as tuas carícias mais gratas
Das tuas mãos regressadas
Vindas do fundo do tempo
Mil madrugadas esperei
Presença viva que sei
Amor com força de vento


E o meu corpo feito grito
Teve força de granito
Força que veio de ti
Encontrei a fé perdida
Deste-me um beijo e vivi
Pedi à vida mais vida.

Vasco de Lima Couto. Deste-me um beijo e vivi.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

""" helena sarmento "" canta "" - FADO ARITMÉTICO ""



Letra: joão gigante-ferreira  /  Música: Carlos Gonçalves

Do Amor nunca se sabe
No Amor o que acontece
Só do fogo que em nós arde
Quando o sonho aparece
Quando o sonho aparece
Quando o sonho se persiga
Quando o sonho se não esquece
Quando no sonho se viva
No amor nunca se sabe
No amor quem não se esquece
Antes que o Amor acabe
Quem no Amor aparece

Sigo praças e avenidas
Sigo ruas e vielas
Fecho os olhos nas subidas
As descidas são mais belas
As descidas são mais belas
Os cabelos a acenar
Caem beijos nas estrelas
As gaivotas sobre o mar
Tudo gira tudo roda
O coração não tem norte
Faz-se dia a noite toda
A quem o amor importe


Quatro mãos bem apertadas
Quatro lábios fazem par
Quatro pernas de mãos dadas
Tabuadas ao luar
Os desejos multiplicam
Os beijos são de somar
Sem conta os corpos ficam
Restos da conta de amar
Descoberta a equação
Resolvida com rigor
Ninguém sabe a solução
Do problema do Amor

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

""" NATAL EM LISBOA """" ( 7 A 21 DEZEMBRO 2014 ) ( 7 DE DEZEMBRO ÁS 16 HORAS ; IGREJA DE SÃO NICULAU ; RUA DA VITÓRIA


                                                                                               




                                                                                 
Natal em
Lisboa 2014
7 a 21 Dezembro
entrada livre

Natal é proximidade,
encontro ou reencontro.
Será sempre
a renovada descoberta
do que nos une, para além
de todas as divergências, no limite
de todas as diferenças. O Natal
em Lisboa é, portanto, aquele momento
singular em que a música
nos faz partilhar um tempo-espaço
único e irrepetível. Talvez seja
esta a chave do seu inegável sucesso.
A edição de 2014 transportar-
nos-á a uma profusão de espaços
e revelar-nos-á o riquíssimo
património eclesiástico da cidade
em que arte e espiritualidade convergem
numa programação musical
de excepção, pela diversidade
estilística e temporal das obras
que integra, pela elevada qualidade
musical dos seus intérpretes.
Esta edição é também, e uma
vez mais, resultado de uma profusa
rede de colaborações que,
em cada ano, torna possível este
emblemático ciclo de concertos.
É da mais legítima justiça agradecer
a todas as entidades que,
com a EGEAC, são em cada ano o
Natal em Lisboa. Uma última palavra
de profundo reconhecimento
ao Patriarcado, entidade cúmplice,
desde o primeiro momento,
para que este encontro entre música,
cidade e património seja, em
2014, uma intensa celebração de
todos nós, uma derradeira homenagem
a Lisboa.
Conselho de Administração da EGE

7 dezembro
domingo— 16h
OS MÚSICOS
DO TEJO
IGREJADE
SãoNICOLAU

igrejade                                       OS MÚSICOS
DO TEJO
7 dezembro
domingo — 16h
IGREJA DE
São NICOLAU
Entrada livre, sujeita à lotação
do espaço: 350 lugares

DO ESPIRITUAL NA ARTE.
MÚSICA
ANTIGAPARA
UMA
MÍSTICA URBANA

Interessa-nos com este programa
investigar as várias possibilidades
acústicas da Igreja de São Nicolau, fazendo
música em vários espaços no
seu interior, como aliás era uso corrente
nos períodos Renascentista e
Barroco. A igreja é um local dedicado
ao divino e tem um grande valor na
moderna urbe. A envolvência acústica
de variados eixos arquitectónicos e
o jogo entre música que se ouve, mas
não se vê, reflecte o jogo entre a imanência
e a permanência, entre terreno
e sagrado, fazendo-nos caminhar
para a espiritualidade.

IGREJA São Nicolau
Rua da Vitória
Tel. 218 879 549

domingo, 7 de dezembro de 2014

""" renascer """ ????????


                                                                               





renascer

natal

faternidade

sábado, 6 de dezembro de 2014

""" Caetano Veloso "" canta "" - Sozinho """



Sozinho

Caetano Veloso

Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

""" Marco Rodrigues "" canta o fado "" - Coração, olha o que queres




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

""" TELEFONES DE LISBOA E PORTO ( APT- ANGLO PORTUGUESA TELEPHONE ) ANO DE 1877 , REINADO DE D. LUIS lº ....


                                                                                     












TELEFONE EM PORTUGAL

DEZEMBRO DO ANO DE 1877 ....

NO ANO SEGUINTE AO DESCOBERTA  POR ALEXANDER GRANHAM BELL, ...

AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS COM O APARELHO TINHAM LUGAR NO NOSSO PAÍS ,

LIGANDO LISBOA A CARCAVELOS  E OS OBSERVATÓRIOS DA ESCOLA POLITÉCNICA E

DA TAPADA DA AJUDA...

CINCO ANOS DEPOIS...

ARRANCAVAM AS PRIMEIRAS REDES PÚBLICAS NAS

CIDADES DE LISBOA E PORTO ...

A CARGO DA EMPRESA  EDISON  GOWER BELL

MAIS TARDE ...

APT ( ANGLO- PORTUGUESA TELEPHONE )

ESTAMOS NO REINADO DE D. LUIS lº ....

QUE VIU O lº TELEFONE PÚBLICO INAUGURADO...

ENTRE...

POLITÉCNICO E A AJUDA

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"""" Hino da Intersindical """- 1977 - 25 Canções de Abril "" Luis Cilia ""



Porque é nossa a vitória final!


Em dia de 250 mil pessoas na rua...
Operários, vanguarda do povo
camponeses que a terra lavrais
libertai-vos do jugo para sempre
é o povo quem vós libertais

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final.

Norte a sul, vinde trabalhadores,
pescadores não fiqueis para trás
avançai, e sem medo, na luta
pelo pão, p’lo trabalho, pela paz.

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final.

Todos juntos numa só torrente
na cidade, no campo e no mar
alcancemos com as forças armadas
liberdade, governo popular

Unidade! Unidade! Unidade!
Do trabalho contra o capital!
Camaradas, lutemos unidos
porque é nossa a vitória final!

Hino da Intersindical

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

""" JOÃO VILLARET """- «FADO FALADO» """




Fado Falado

João Villaret

Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar

Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
Quando à traição, ciume e morte
E um coração a bater forte

Uma história bem singela
Bairro antigo, uma viela
Um marinheiro gingão
E a Emília cigarreira
Que ainda tinha mais virtude
Que a própria Rosa Maria
Em dia de procissão
Da Senhora da Saúde

Os beijos que ele lhe dava
Trazia-os ele de longe
Trazia-os ele do mar
Eram bravios e salgados
E ao regressar à tardinha
O mulherio tagarela
De todo o bairro de Alfama
Cochichava em segredinho
Que os sapatos dele e dela
Dormiam muito juntinhos
Debaixo da mesma cama

Pela janela da Emília
Entrava a lua
E a guitarra
À esquina de uma rua gemia,
Dolente a soluçar.
E lá em casa:

Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado
A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar

Mas um dia,
Mas um dia santo Deus, ele não veio
Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
O luar bate nas casas
O luar bate na rua
Mas não marca a sombra dele
Procurou como doida
E ao voltar da esquina
Viu ele acompanhado
Com outra ao lado, de braço dado
Gingão, feliz, levião
Um ar fadista e bizarro
Um cravo atrás da orelha
E preso à boca vermelha
O que resta de um cigarro
Lume e cinza na viela,
Ela vê, que homem aquele
O lume no peito dela
A cinza no olhar dele

E o ciume chegou como lume
Queimou, o seu peito a sangrar
Foi como vento que veio
Labareda atear, a fogueira aumentar
Foi a visão infernal
A imagem do mal que no bairro surgiu
Foi o amor que jurou
Que jurou e mentiu
Correm vertigens num grito
Direito ou maldito que há-de perder
Puxa a navalha, canalha
Não há quem te valha
Tu tens de morrer
Há alarido na viela
Que mulher aquela
Que paixão a sua
E cai um corpo sangrando
Nas pedras da rua

Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendem
e entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar

E pouco a pouco o amor regressou
Como lume queimou
Essas bocas febris
Foi um amor que voltou
E a desgraça trocou
Para ser mais feliz
Foi uma luz renascida
Um sonho, uma vida
De novo a surgir
Foi um amor que voltou
Que voltou a sorrir

Há gargalhadas no ar
E o sol a vibrar
Tem gritos de cor
Há alegria na viela
E em cada janela
Renasce uma flor
Veio o perdão e depois
Felizes os dois
Lá vão lado a lado
E digam lá se pode ou não
Falar-se o fado.

"""" Atletas Paralimpicos Portugueses """ ESTES SIM ... SÃO MARAVILHOSOS ... OLHEMOS E ADMIREMOS TODOS ESTES VENCEDORES PORTUGUESES QUE SÃO TANTAS VEZES QUASE IGNORADOS ... AMO-VOS BELOS PORTUGUESES ...


                                                                                         









Atletas Paraolimpicos

Portugueses nos Jogos Paralímpicos

Histórico das participações portuguesas nos Jogos Paralímpicos

  • 9 Jogos Paralímpicos
  • 264 Atletas
  • 11 Modalidades
  • 88 Medalhas
  • 25 Medalhas de Ouro
  • 31 Medalhas de Prata
  • 35 Medalhas de Bronze

Medalhas por modalidades

  • 51 Medalhas no Atletismo
  • 24 Medalhas no Boccia
  • 2 Medalhas no Ciclismo
  • 1 Medalha no Futebol
  • 9 Medalhas na Natação
  • 1 Medalha no Ténis de Mesa

Primeira participação portuguesa 1972

  • 11 Atletas - equipa masculina de Basquetebol em Cadeira de Rodas

Londres 2012

Nº de atletas paralímpicos portugueses
  • 30 Atletas:
    • 22 Homens
    • 8 Mulheres

5 Modalidades

  • Atletismo
  • Boccia
  • Equitação
  • Natação
  • Remo

3 medalhas conquistadas

  • 1 Medalha de Prata no Boccia
  • 1 Medalha Bronze no Boccia
  • 1 Medalha de Bronze no Atletismo

Outros dados históricos


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

"" TEATRO D. MARIA ll """ Lisboa "" INCÊNDIO QUE DESTRUIU POR COMPLETO O TEATRO D. MARIA ll ( 2 de Dezembro 1964 _ foi à 50 anos )


                                                                                       


teatro

O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.

Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”. 

Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
 
O ambiente romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação, que saíra de tempos conturbados após as invasões francesas e as lutas liberais.
 
Entre 1836, data da criação legal do teatro, e 1846, data da sua inauguração, o já existente e decrépito Teatro da Rua dos Condes funcionou como provisório Teatro Nacional. Após muita polémica, o local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio. A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi, para projetar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842 Almeida Garrett consegue dar início às obras.
 
Durante um largo período de tempo, o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. Após a implantação da República, passou a chamar-se Teatro Nacional de Almeida Garrett. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro, que permaneceu no teatro de 1929 a 1964, mas a mais célebre terá sido a da companhia Rosas e Brasão, entre 1881 e 1898, durante a qual foi ousada uma mudança de reportório (primeiras criações de peças de Shakespeare em Portugal).


INCÊNDIO

1964 - Incendio Teatro Dona Maria II

Na madrugada de 2 de dezembro de 1964 um violento incêndio destruiu por completo o Teatro Nacional D. Maria II, apesar da quantidade de meios de socorro empregue.
A dimensão do sinistro, a sua localização no centro da cidade e a carga cultural do espaço deram origem a reportagem no Século Ilustrado que poderá agora consultar.

 
Em 1964, o Teatro Nacional foi palco de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores e a entrada do edifício. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.
 



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

""" Raquel Tavares """ canta fado """- Fala da mulher sozinha """

     

Já estou farta de estar só
Acompanhada de nada
Já estou louca de ser rua
Tão corrida tão pisada
Já estou prenhe de amizade
Tão barriga de saudade

Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão
E nela entrelaçar
O olhar de uma canção
Chegar ao cume, ao cimo, ao alto
Mais longe e mais além
Mas a saber que sou alguém

Na cidade sou loucura
Sou begónia sou ciúme
E eu que sonhava ser rua
Caminho atalho lonjura
Não tenho assento na festa
Sou a migalha que resta.

Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão
E nela entrelaçar
O olhar de uma canção
Chegar ao cume, ao cimo, ao alto
Mais longe e mais além
Mas a saber que sou alguém

"" 1º de Dezembro 1640 """" 2014 ?????


                                                                                     



restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração[1] , é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, de Passos Coelho, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012.

A grande preparação para a revolta[editar | editar código-fonte]

Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de Portugal).

A revolta do 1º de Dezembro de 1640[editar | editar código-fonte]

Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado.
Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.

Antecedentesigo principal: Crise de sucessão de 1580

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África na sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou o Rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha e II de Portugal, porém, começam os atos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que, de Madrid, fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III de Portugal (IV de Espanha), ao estabelecer-se em Madrid uma política centralista, pensada pelo Conde-duque de Olivares e cujo projeto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
  • 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  • 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  • 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reação à política fiscal de Filipe IV vai ajudar no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução.
Através das "Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o arcebispo a ele afeto. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses eram afetados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.

Guerra da Restauração

Obelisco comemorativo da restauração da independência em Lisboa.
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza num golpe de estado aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas em todas as frentes. No final foi feito um acordo de paz definitivo entre as partes, em 1668, assinalado oficialmente com o Tratado de Lisboa (1668). Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respetivo poder atlântico, que a ele dizia respeito, anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a obter a grande parte do seu lucro externo com a cana-de-açúcar e o ouro do Brasil.

Feriado Portugal, o dia 1 de dezembro é feriado desde a segunda metade do século XIX mas em 2012 passa a ser assinalado em dia não-útil, sendo o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à I República, ao Estado Novo e à chegada da democracia.

Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha.

É costume comemorar-se este feriado na Praça dos Restauradores, em Lisboa com honras de estado onde também se comemora o Dia da Bandeira. Com a abolição do feriado, ele será festejado no domingo seguinte ao dia 1º de Dezembro. Em 2012 o XIX Governo Constitucional, apoiado por uma maioria PSD-CDS e liderado por Passos Coelho, suspendeu o feriado em dia da semana a partir de 2013. Esta medida, inicialmente anunciada como abolição [2] , foi posteriormente redesignada de suspensão. O objectivo da medida, conforme declaração do Governo, era o de "acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa". Esta decisão será submetida a reavaliação em 2017 [3] .

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

""" João Gilberto """ canta """Chega de saudade """



Chega de Saudade

João Gilberto

Vai minha tristeza
E diz a ela

Que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza, é só tristeza
E a melancolia que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

""" vulcao faz grande explosão de lava na Ilha do Fogo """


                                                                                   


GRANDE EXPLOSÃO DE LAVA NA ILHA DO FOGO
27NOVEMBRO 2014

As sete bocas da erupção vulcânica que assola desde domingo a ilha do Fogo, Cabo Verde, uniram-se esta quinta-feira numa só, provocando uma grande explosão de lava com a torrente a ter cerca de um quilómetro de largura.
Segundo observou a Lusa no local, às 18.25 horas locais (19.25 em Portugal continental), as sete bocas juntaram-se a uma oitava que surgira cerca de quatro horas antes. A torrente de lava, que se estendia inicialmente por 600 metros de largura e 4,5 quilómetros de comprimento, aumentou assim significativamente, pondo em risco a povoação de Portela, em plena Chã das Caldeiras, onde dezenas de populares tentavam salvar os bens das residências do povoado.
Pela segunda vez em menos de 24 horas, as autoridades cabo-verdianas abriram uma segunda estrada de terra para permitir a todo o tipo de carrinhas e camiões o acesso à Portela, onde os habitantes locais esventraram literalmente as suas casas, colocando portas, janelas, sanitas, móveis, colchões, pratos, tachos, entre outros bens, nas encostas da cratera de Chã das Caldeiras.
Desconhece-se para já qual a amplitude e consequências da mudança de fase da erupção vulcânica, que agora provém de uma só mini-cratera, comparada com a de Chã das Caldeiras.
Alguns troços da segunda estrada construída na quarta-feira, após uma primeira ter sido consumida pela lava, estavam já com as brasas incandescentes junto à berma.
Esta manhã de quinta-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano José Maria Neves considerou que erupções vulcânicas já atingiram o estatuto de "catástrofe", com a destruição de casas, cisternas de água e currais de Portela.
José Maria Neves apelou à ajuda internacional, indicando que será aprovado em breve o plano de ação pós-crise, ainda dependente da evolução do vulcão, que tem sofrido imprevisiveis picos diários de atividade.
 
 
23.11.14
A erupção vulcânica iniciada às últimas horas de sábado na ilha cabo-verdiana do Fogo era previsível, pois o vulcão já dava sinais disso há algum...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

"""" Berg """ canta "" a chuva """




""" Cuca Roseta "" canta o fado "Quem És Tu Afinal"



Quem És Tu Afinal

Cuca Roseta

Seus olhos branco e cal,
Rascunho ou pintura,
Quem és tu afinal?
Destino..? Ou ventura...?

De mãos em vão nudez.
Deslizar nos dedos.
Enleio em timidez.
Desposar segredos.

Enleio em timidez.
Desposar segredos.
Seus olhos verde e cal.
Desenho ou tortura!
Quem és tu afinal?
Receios!... Ternura...
Quem és tu afinal?
Receios!... Ternura...

Baixinho a cada noite.
De novo e devagar.
És meu ao abraçar-te.
Tão meu!...Sonhar!!
És meu ao abraçar-te.
Tão meu!...Sonhar!!

Baixinho a cada noite.
De novo e devagar.
És meu ao abraçar-te.
Tão meu!...Sonhar!!
És meu ao abraçar-te.
Tão meu!...Sonhar!!

""" rosa """ ( GUERRA .......




                                                                             


                                                       ROSA GUERRA....

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cristiana Águas - Porque Não (single de estreia do novo álbum)

SE NÃO PODES VIVER COMO QUERES ENTÃO VIVE COMO PODES

""" UXU KALHUS """ cantam ""- EXTRAVAGANTE """



O extravagante

Ó luar da meia noite,
não digas à minha amada
que eu passei à rua dela
às quatro da madrugada!


Chamaste-me extravagante
por eu ter uma noitada.
Eu sou um rapaz brilhante,
recolho de madrugada.



Recolho de madrugada,
mesmo agora neste instante,
por eu ter uma noitada
chamaste-me extravagante!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

""" gato de luz """


                                                                               






gato

É SÓ VOCÊ COMEÇAR A BRILHAR .....

PRA LOGO APARECER GENTE QUERENDO FAZER ...

GATO..SAPATO...

E TENTAR  APROVEITAR DA SUA LUZ .....

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

""" Carlos do Carmo "" canta o fado """ No Teu Poema """ PARABÉNS CARLOS DO CARMO PELOS TEUS 50 ANOS DE CARREIRA E PELO RECEBIMENTO DO PRÉMIO GRAMMAY ....



No Teu Poema

No Teu Poema

Carlos do Carmo

No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida
No teu poema existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E, aberta, uma varanda para o mundo.

Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço
Do corpo que adormece em cama fria.

Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um canto, chão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano

Existe um rio
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra
E um só destino a embarcar
No cais da nova nau das descobertas

Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai
Ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.

Composição: José Luís Tinoco 

""" Carlos do Carmo """ canta o fado -"" Lisboa menina e moça "" PARABENS CARLOS DO CARMO PELOPRÉMIO TÃO MERECIDO DE 50 ANOS DE CARREIRA "" PRÉMIO GRAMMY 19 NOVEMBRO 2014 """



Lisboa Menia e Moça

Lisboa Menina e Moça

Carlos do Carmo

No castelo, ponho um cotovelo
Em Alfama, descanso o olhar
E assim desfaz-se o novelo
De azul e mar
À ribeira encosto a cabeça
A almofada, na cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de um beijo

Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

No terreiro eu passo por ti
Mas da graça eu vejo-te nua
Quando um pombo te olha, sorri
És mulher da rua
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
Aguardente de vida e medronho
Que me faz cantar

Lisboa menina e moça, menina
Da luz que meus olhos vêem tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

terça-feira, 18 de novembro de 2014

""" Sebastião Antunes, Galandum Galundaina e Luís Peixoto """- Cantiga "" da burra "" E EU GOSTO MUITO DO GALANDUM GALUNDAINA ... E VOCÊ ... NÃO GOSTA DA MUSICA TRADICIONAL PORTUGUESA ???? COMPRE O DISCO E VERÁ COMO É FELIZ !!!! ...



Burra

Deram-me uma burra
Que era mansa que era brava...

Toda bem parecida
Mas a burra não andava
A burra não andava
Nem prá frente nem pra trás
Muito lhe ralhava
Mas eu não era capaz
De fazer a burra andar
Passava domeio dia
E eu a desesperar
E eu a desesperar
Ai que desespero o meu
Falei-lhe no burrico
E a burra até correu

Deram-me uma burra
Que era mansa
Que era brava
Toda bem parecida
Mas a burra não andava
A burra não andava
Nem prá frente nem pra trás
Muito lhe ralhava
Mas eu não era capaz
Eu não era capaz
Defazer a burra andar
Passava do meio dia
E eu a desesperar
E eu a desesperar
Ai que desespero o meu
Falei-lhe nu burrinho
E a burra até correu

Deram-me uma burra
Que era mansa que era brava
Toda bem parecida
Mas a burra não andava
A burra não andava
Nem prá frente nem pra trás
Muito lhe ralhava
Mas eu não era capaz
Eu não era capaz
De fazer a burra andar
Passava do meio dia
E eua desesperar
E eu a desesperar
Ai que desepero o meu
Falei-lhe do burrico
E a burra até correu..

E PRONTO;  EU GOSTO MUITO DISTO ... E VOCÊ ???

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

""" ginasta Filipa Martins "" conquista medalha de ouro na TAÇA do MUNDO """ BOA FILIPA ....


                                                                                     









Filipa Martins

lusa : 9/11/2014

Medellín Filipa Martins conquista medalha de ouro na Taça do Mundo

A portuguesa Filipa Martins conquistou a medalha de ouro no concurso de paralelas assimétricas na Taça do Mundo de ginástica artística de Medellín, na Colômbia.

No sábado à noite, a ginasta do Sport Club do Porto assegurou o primeiro lugar com 13.450 pontos e, com este triunfo, venceu também o circuito de Taças do Mundo FIG [Federação Internacional de Ginástica] neste aparelho.
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"Correu tudo bem, fiz prova limpa e aquilo para que treinei. Estou muito contente por ter conseguido o primeiro lugar e pela primeira vez fiz soar o hino nacional fora de Portugal. Foi uma sensação incrível. Para as finais de amanhã [hoje], espero fazer igual ou ainda melhor", afirmou Filipa Martins, citada pela federação portuguesa.
Hoje, a ginasta lusa disputa as finais de trave do solo, para as quais se qualificou na segunda e na primeira posição, respetivamente.
Em argolas, Gustavo Simões terminou no quarto lugar, com 14.900 pontos, subindo ao segundo posto no "ranking" das Taças do Mundo FIG neste aparelho.