Comemora-se esta terça-feira, o aniversário de inauguração da primeira linha de elétricos entre Cais do Sodré e Algés, em Lisboa. Quem aceder ao motor de busca da multinacional norte-americana google encontra uma ilustração de um carro elétrico semelhante àqueles que se podem encontrar em Lisboa.
Foi em 1901 que o serviço de carros elétricos começou a funcionar na capital. Mas já em 1873 tinha sido inaugurada a primeira linha de "americanos", um transporte inicialmente movido com cavalos.
Segundo o site da Carris, a linha ligava a Estação da linha Férrea Norte e Leste (Stª. Apolónia) e o então extremo Oeste do Aterro da Boa Vista, atualmente a zona de Santos.
O AMARELO DA CARRIS
O amarelo da Carris
vai da Alfama à Mouraria,
quem diria.
Vai da Baixa ao Bairro Alto,
trepa à Graça em sobressalto,
sem saber geografia.
O amarelo da Carris
já teve um avô outrora,
que era o xora???.
Teve um pai americano,
foi inglês por muito ano,
só é português agora.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade, os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.
O amarelo da Carris
tem misérias à socapa
que ele tapa.
Tinha bancos de palhinha,
hoje tem cabelos brancos,
e os bancos são de napa.
No amarelo da Carris
já não há "pode seguir"
para se ouvir.
Hoje o pó que o faz andar
é o pó (???)
com que ele se foi cobrir.
Quando um rapaz empurra um velho,
ou se machuca uma criança,
então a gente vê ao espelho o atropelo
e a ganância que nos cansa.
E quando a malta fica à espera,
é que percebe como é:
passa à pendura
um pendura que não paga
e não quer andar a pé.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade,
os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.
vai da Alfama à Mouraria,
quem diria.
Vai da Baixa ao Bairro Alto,
trepa à Graça em sobressalto,
sem saber geografia.
O amarelo da Carris
já teve um avô outrora,
que era o xora???.
Teve um pai americano,
foi inglês por muito ano,
só é português agora.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade, os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.
O amarelo da Carris
tem misérias à socapa
que ele tapa.
Tinha bancos de palhinha,
hoje tem cabelos brancos,
e os bancos são de napa.
No amarelo da Carris
já não há "pode seguir"
para se ouvir.
Hoje o pó que o faz andar
é o pó (???)
com que ele se foi cobrir.
Quando um rapaz empurra um velho,
ou se machuca uma criança,
então a gente vê ao espelho o atropelo
e a ganância que nos cansa.
E quando a malta fica à espera,
é que percebe como é:
passa à pendura
um pendura que não paga
e não quer andar a pé.
Entram magalas, costureiras;
descem senhoras petulantes.
Entre a verdade,
os peliscos e as peneiras,
fica tudo como dantes.
Quero um de quinze p'ra a Pampuia.
Já é mais caro este transporte.
E qualquer dia,
mudo a agulha porque a vida
está pela hora da morte.
PARABÉNS PARA O NOSSO MENINO !!!!!.....
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